O que é um intervalo de referência?

Algumas análises oferecem uma resposta simples de sim ou não. A cultura foi positiva para infecção estreptocócica? A análise detectou anticorpos a um vírus que indiquem uma infecção?

Mas para muitas outras análises, o significado dos resultados depende do respectivo contexto. Um relatório laboratorial típico exibirá os seus resultados seguidos por um intervalo normal ou de referência. Por exemplo, os seus resultados para a uma análise a uma hormona tireo-estimulante (TSH) poderão ser parecidos com: 2.0 m-IU/L, intervalo de referência 0.5 - 5.0 m-IU/L. Os resultados indicam que esta está no intervalo “normal”.

Como é que se definiu o intervalo de referência? A resposta curta é: testando um grande número de pessoas saudáveis e observando aquilo que parece ser “normal” para estas.

O primeiro passo na determinação de um certo intervalo de referência é definir a população à qual esse intervalo de referência se irá aplicar, por exemplo, mulheres saudáveis entre os 20 e os 30 anos. Um grande número de indivíduos desta categoria seria submetido a uma análise laboratorial específica. Os resultados seriam ponderados e um intervalo (desvios padrão de mais ou menos 2 da média) de valores normais seria estabelecido.

O termo “intervalo de referência” é preferido face a “intervalo normal” porque a população de referência pode ser claramente definida. Em vez de deixar implícito que os resultados das análises estão a ser comparados com algum conceito mal definido de “normal”, o intervalo de referência significa que os resultados estão a ser considerados no contexto mais relevante. Quando se examinam resultados de análises de diferentes populações, depressa se descobre que aquilo que é “normal” para um grupo não o é necessariamente para outro grupo. Por exemplo, a gravidez altera muitos aspectos da química do organismo, por isso as grávidas têm o seu próprio intervalo de referência.

 


Última data modificada 25.05.2010

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